quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Museu Castelo


A casa do engenheiro-chefe da estação ferroviária em Paranapiacaba, na cidade de Santo André, é hoje uma aula viva de história


No passado, da casa do engenheiro-chefe da estação de trem de Paranapiacaba, o profissional tinha uma visão completa do pátio de manobras e gerenciava os trens que chegavam e partiam de lá. Por causa da sua localização, ela foi chamada de “Castelo” pelos trabalhadores, e foi com esse nome que o local ficou conhecido. Hoje, com a linha férrea funcionando somente para transporte de cargas, o espaço foi restaurado e se transformou no Museu do Castelo, um local que proporciona uma verdadeira volta no tempo, em que esses veículos levavam e traziam pessoas de todos os lugares.

“O museu tem um bom acervo da rede ferroviária, com relógios da época, poltronas e a prancheta onde o engenheiro-chefe desenrolava o mapa”, conta Salvador Ferreira da Silva Jr., gerente de turismo de Paranapiacaba. E não pense que o trabalho do engenheiro-chefe era ficar olhando os trens chegarem e saírem. “Ele gerenciava a ferrovia, via o trajeto dos trens, determinava os pontos da linha que precisavam de manutenção e dava ordens aos trabalhadores”, conta.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

OS IMIGRANTES EM PARANAPIACABA

Antigamente, os imigrantes que chegaram em Paranapiacaba tiveram de desmatar a mata  para o desenvolvimento da vila. Esse desmatamento da mata causou pontos positivos e pontos negativos:

Pontos Negativos: muitos animais foram afastados ou mortos de sua região de origem , houve a poluição da mata e o trabalho escravo


Pontos Positivos: graças ao desenvolvimento da Vila de Paranapiacaba (desenvolvimento tecnológico), foi possível a construção da segunda maior estrada de ferro do Brasil e a primeira de São Paulo, houve a urbanização da Vila, trocas de informações de cultura, mais ofertas de emprego e maior número de habitantes na região.
Os líquens são indicadores ambientais que indicam o ar puro. É uma associação entrefungos e algas em que as algas fornecem alimento ao fungo e o fungo fornece água e sais minerais a alga. Essa associação é chamada de Mutualismo.                                                                                                                      




Essa imagem mostra líquens em um tronco de uma árvore.










Além dos líquens, há as aranhas-aquáticas que mostra que a água esta pura e limpa.


O DESTINO FINAL DO LIXO:
O destino final do lixo em Paranapiacaba é a coleta seletiva.
 Esse tipo de destino final do lixo é importante para previnir a ploriferação de doenças.

RELAÇÕES ECOLÓGICAS:
Paranapiaaba é uma Vila que possuí uma área de proteção ambiental, possuí uma grande variedade de espécies, tanto na fauna quanto na flora e espécies endêmicas da região, ou seja, que só existem em Paranapiacaba. Temos como exemplo a Aranha de Paranapiacaba, que é um animal de estudo e os bagres de Paranapiacaba. Dos 100% da Mata Atlântica, só restam 8% que em 1500 cobria 80% de SP e 100% do RJ.  A maioria das espécies da Mata Atlântica é extinta pelo Habitat e suas espécies são endêmicas.

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO:
Nessa mata, os animais que morrem, viram alimento aos fungos, deixando o solo mais rico em nutrientes.Um solo adequado deve possuir um pouco de cada um dos três tipos de solos: argiloso, arenoso e humífero. O solo da Mata Atlântica é muito raso (80 até 100m) e ácido. Esfágino é um musgo que está em extinsão e ele indica um solo ácido e úmido.


CURSO D' ÁGUA:
Os ingleses tiveram o cuidado de decantar a água. A decantação da água era ao ar livre. A água depois que passada por todo esse processo, era distribuída pelos canos que levavam a água às moradias. Quem cuidava da decantação era o Núcleo de Interpretação Olho d' Água. Hoje, milhões de pessoas sofrem com a falta de água potável. O Brasil abrange cerca de 18% de toda a água doce do mundo. Estima-se que a Terceira Guerra Mundial será causada pela falta de água doce.

AÇÃO ANTRÓPICA DA TRILHA:
Na trilha, existe espécies de animais, como a cobra coral: uma cobra coral com o nariz branco é uma cobra falsa e uma cobra coral com nariz preto é uma cobra verdadeira.
A trilha também está na área de proteção ambiental e nessa trilha há uma nascente de um rio.

ANIMAIS, VEGETAIS, FUNGOS E VESTÍGIOS

Em Paranapiacaba existem várias espécies de animais e vegetais, em que grande parte delas se localiza na trilha existente em Paranapiacaba. Vamos começar pelos fungos:

OS FUNGOS: são animais heterótrofos saprófitas (precisam buscar alimento na natureza), eucariontes (suas células não são organizadas de forma organizada), unicelulares ou pluricelulares (formados por uma ou mais células), reprodução assexuada por esporos e o que facilita a existência de fungos são os seguintes fatores: matéria orgânica, umidade, pouca luz e calor.





Nessa imagem podemos identificar uma orelha-de-pau, uma espécie de fungo












OS ANIMAIS: são animais heterótrofos (precisam buscar alimento na natureza),eucariontes (suas células não são organizadas de forma organizada), pluricelulares (são formados por várias células),reprodução sexuada (esse tipo de reprodução é vantajoso por causar variabilidade genética), presentes em vários ambientes e têm sensibilidade. Há animais que desovam seus ovos e animais que carregam seus ovos. Animal peconheto é o animal capaz de injetar veneno no corpo de outro animal e venenoso é que tem veneno.








Nessa imagem podemos identificar um pequeno sapo.





OS VEGETAIS: são seres autótrofos (produzem seu próprio alimento através da fotossíntese), pluricelulares (formados por várias células), eucariontes (suas células não são organizadas de forma organizada), reprodução assexuada por brotamento.

Ao longo das ruas de Paranapiacaba, existem várias espécies de flores em diferentes aspectos como: cor, textura tamanho e beleza. Observe as imagens de algumas flores:


      

                                                                               

INFORMAÇÕES

As construções de Paranapiacaba são patrimônios históricos, pois são tombados. A ferrovia de Paranapiacaba inicialmente se chamava SPR. Rail Way (caminho de trilhos). A parte alta era a parte portuguesa. O relógio de Paranapiacaba foi batizado de " Big Beng". Paranapiacaba é uma vila turística, recebe turistas diariamente. Os acidentes ecológicos mais antigos ocorreram no Brasil. O afastamento das placas tectônicas originou o caminho de Paranapiacaba. Muitas imigrantes vieram da Europa para trabalhar na ferrovia, principalmente Italianos, Japoneses, Holandeses e Espanhóis. Irineu e Barão de Maoa foram buscar tecnologia dos ingleses. Em Paranapiacaba, na parte da vila, a vegetação é de gramíneas e poucas árvores, com espécies de flores em seu caminho. O café é uma bebida africana. Um pirata trouxe o café para o Brasil, pois achava seu gosto interessante.

A ponte mais antiga de São Paulo é a de Paranapiacaba. Exitem vários tipos de ponte: ponte-seca = não se passa nenhum rio em baixo. ponte = passa um rio em baixo. passarela = pessoas passam na ponte. A SPR foi a primeira ferrovia de São Paulo e a segunda do Brasil. A SPR era a linha mais rendável do equador para baixo. O segundo cinema do Brasil está em Paranapiacaba.

MUSEU DO CASTELO

Essa residência, também denominada de "Castelinho", situa-se entre a Vila Velha e a Vila Martin Smith.
Localizada no alto de uma colina, com uma excelente vista privilegiada para toda a vila ferroviária, foi construída por volta de 1897 para ser a residência do engenheiro-chefe, que gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na vila.
Sua imponência simbolizava a liderança e a hierarquia que os ingleses impuseram a toda a vila; ela é avistada de qualquer ponto de Paranapiacaba.
Dizia-se que de suas janelas voltadas para todos os lados de Paranapiacaba, o engenheiro-chefe fiscalizava a vida de seus subordinados, não hesitando em demitir qualquer solteiro que estivesse nas imediações das casas dos funcionários casados.
No decorrer de mais de um século de uso, foram feitas várias reformas e tentativas de recuperação de seu aspecto original; as maiores reformulações foram realizadas nas décadas de 1950 e 1960.
Foi restaurado pela prefeitura de Santo André em parceria com a World Monuments Fund.