A casa do engenheiro-chefe da estação ferroviária em Paranapiacaba, na cidade de Santo André, é hoje uma aula viva de história
No passado, da casa do engenheiro-chefe da estação de trem de Paranapiacaba, o profissional tinha uma visão completa do pátio de manobras e gerenciava os trens que chegavam e partiam de lá. Por causa da sua localização, ela foi chamada de “Castelo” pelos trabalhadores, e foi com esse nome que o local ficou conhecido. Hoje, com a linha férrea funcionando somente para transporte de cargas, o espaço foi restaurado e se transformou no Museu do Castelo, um local que proporciona uma verdadeira volta no tempo, em que esses veículos levavam e traziam pessoas de todos os lugares.
“O museu tem um bom acervo da rede ferroviária, com relógios da época, poltronas e a prancheta onde o engenheiro-chefe desenrolava o mapa”, conta Salvador Ferreira da Silva Jr., gerente de turismo de Paranapiacaba. E não pense que o trabalho do engenheiro-chefe era ficar olhando os trens chegarem e saírem. “Ele gerenciava a ferrovia, via o trajeto dos trens, determinava os pontos da linha que precisavam de manutenção e dava ordens aos trabalhadores”, conta.
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